Registrando importantes avanços quantitativos e qualitativos, que se mantém como setor de grande capacidade empregadora e de geração de renda, cujo desempenho médio, tem superado o desempenho do setor industrial, ocupando, assim, a posição de destaque no âmbito global, o que lhe dá importância crescente no processo de desenvolvimento econômico, por ser um setor dinâmico da economia e pela sua capacidade de impulsionar os demais setores.
O conceito de agronegócio implica na idéia de cadeia produtiva, com seus elos entrelaçados e sua interdependência. A agricultura moderna extrapolou os limites físicos da propriedade. Dependendo, cada vez mais, de insumos adquiridos fora da fazenda, e sua decisão do que produzir, quanto e como está fortemente relacionada ao mercado consumidor. Há diferentes agentes no processo produtivo, inclusive o agricultor, em uma permanente negociação de quantidades e preços. (CONTINI, 2001). Segundo este mesmo autor, o agronegócio brasileiro compreende atividades econômicas ligadas, basicamente, a:
• Insumos para a agricultura, como fertilizantes, defensivos, corretivos.
• A produção agrícola, compreendendo lavouras, pecuária, florestas e extrativismo.
• A agroindustrialização dos produtos primários.
• Transporte e comercialização de produtos primários e processados.
Nos últimos anos, o agronegócio brasileiro se desenvolveu numa velocidade muito alta, em virtude da moderna tecnologia voltada para o setor. Esta atividade tomou dimensão tão grande que tem caminhado para se tornar a principal atividade econômica do país. (Com esse desenvolvimento, o setor contribui para baixar a taxa de desemprego, em conseqüência melhorar as condições de vida da população, conciliando o desenvolvimento econômico com o social.).
Definição de terra indígena preocupa agronegócio em MS
Levantamentos feitos pela Funai envolvem 26 municípios.
Secretária diz que 'polêmica envolve região mais nobre do estado'.
Os levantamentos para a redefinição dos limites das áreas indígenas em Mato Grosso do Sul estão provocando uma situação de insegurança em todos os setores do agronegócio, segundo informações da titular da Secretaria do Desenvolvimento Agrário e da Produção do estado, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias. "A polêmica envolve a região mais nobre do estado, com as terras mais férteis, nas quais se concentram 70% da produção de soja e 70% da produção de milho", disse a secretária, em debate promovido na quarta-feira (8), em São Paulo , pela Sociedade Rural Brasileira.
O clima de intranqüilidade, de acordo com a secretária, pode inibir investimentos. "Mato Grosso do Sul passa por um processo de desenvolvimento, com a chegada de recursos para o setor sucroalcooleiro, rizicultura e frigoríficos, que agregam valor à produção de bovinos, suínos e frangos. O momento dessa polêmica não poderia ser pior."
A secretária observou que os levantamentos que estão sendo feitos pela Fundação Nacional do Índio (Funai), com o intuito de ampliar as áreas indígenas, envolvem 26 municípios, nos quais predominam propriedades de médio porte, entre 600 e 700 hectares . "São terras totalmente regularizadas, com títulos concedidos pelo governo estadual ou federal", afirmou. "Não temos áreas devolutas nem temos áreas de invasões."
Na Funai, em Brasília, a situação dos índios guaranis de Mato Grosso do Sul é considerada uma das mais críticas do país. Com a expansão da pecuária e da agricultura no estado, eles acabaram confinados em áreas consideradas pequenas, com elevados índices de violência, desnutrição infantil e também casos de suicídio entre jovens. Desde o início do primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, os diretores da Funai têm dito que a solução dos problemas dos guaranis, com a ampliação de suas reservas, é uma das prioridades em todo o país. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Bibliografia:
Alunos: Johny França, Maxsander, Vittória Maciel, Alan Batista.
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