Segundo Ano: Técnicas modernas de produção

Técnicas modernas de produção

Uma das medidas mais importantes do desempenho econômico é a produtividade. Produtividade é um conceito que mede a razão entre o produto total para uma média ponderada de insumos. Duas variantes importantes são a produtividade da mão-de-obra, que calcula a quantidade de produto por unidade de mão-de-obra, e a produtividade total dos fatores, a qual mede a quantidade de produto por unidade de insumos totais (tipicamente de capital e mão-de-obra).

A produtividade cresce por causa de economias de escala e de mudanças tecnológicas. Economias de escala e a produção em massa têm sido elementos importantes do crescimento da produtividade durante o último século. A maioria dos processos de produção é muitas vezes maior do que era no século XIX.

Enquanto os retornos crescentes de escala são potencialmente grandes em muitos setores, em algum momento retornos decrescentes de escala podem entrar em vigor.

Com as empresas se tornando cada vez maiores, os problemas de gerenciamento e de coordenação se tornam cada vez mais difíceis. Na busca incessante de lucros cada vez maiores, uma empresa pode expandir-se para mais mercados geográficos ou linhas de produto do que ela consegue efetivamente gerenciar. Com menos tempo para estudar cada mercado e dedicar a cada decisão, os altos executivos podem-se isolar da produção do dia-a-dia, e começar a cometer erros.

Agricultura orgânica

A diferença entre os produtos convencionais do mercado e os produtos orgânicos é que estes são cultivados sem agrotóxicos nem fertilizantes químicos. Os produtos orgânicos são cultivados só e unicamente com água pura e adubos naturais, como pó de rochas, farelo de algodão e mamona, esterco (cama) de animais, conchas moídas etc. Uma das plantas utilizada como “adubo verde”, é a crotalária, que vem sendo especialmente cultivada para servir de adubo para o solo. Além do adubo verde, também é usado o composto, adubo obtido da fermentação da palha com esterco de animais.
Ao contrário da agricultura convencional, em que se utilizam herbicidas (agrotóxicos) para eliminar as conhecidas "ervas daninhas", a agricultura orgânica tem meios engenhosos e não agressivos para lidar com esse tipo de problema: fazemos uma cobertura de palha sobre os canteiros, evitando que a luz solar chegue até as ervas invasoras e impedindo seu desenvolvimento excessivo.

A agricultura orgânica aplica os conhecimentos da ecologia no manejo da unidade de produção, baseada numa visão holística da unidade de produção. Na agricultura orgânica, a unidade de produção é tratada como um organismo integrado com a flora e a fauna.
Portanto, é muito mais do que uma troca de insumos químicos por insumos orgânicos/biológicos/ecológicos. Assim o manejo orgânico privilegia o uso eficiente dos recursos naturais não renováveis, aliado ao melhor aproveitamento dos recursos naturais renováveis e dos processos biológicos, à manutenção da biodiversidade, à preservação ambiental, ao desenvolvimento econômico, bem como, à qualidade de vida humana.
A agricultura orgânica fundamenta-se em princípios agroecológicos e de conservação de recursos naturais. O primeiro e principal deles, é o do RESPEITO À NATUREZA. O agricultor deve ter em mente que a dependência de recursos não renováveis e as próprias limitações da natureza devem ser reconhecidas, sendo a ciclagem de resíduos orgânicos de grande importância no processo. O segundo princípio é o da DIVERSIFICAÇÃO DE CULTURAS que propicia uma maior abundância e diversidade de inimigos naturais. Outro princípio básico muito importante da agricultura orgânica é o de que o SOLO É UM ORGANISMO VIVO. Desse modo o manejo do solo privilegia práticas que garantam um fornecimento constante de matéria orgânica, através do uso de adubos verdes, cobertura morta e aplicação de composto orgânico que são práticas indispensáveis para estimular os componentes vivos e favorecer os processos biológicos fundamentais para a construção da fertilidade do solo no sentido mais amplo. O quarto e último princípio é o da INDEPENDÊNCIA DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO em relação a insumos agroindustriais adquiridos altamente dependentes de energia fóssil que oneram os custos e compromete a sustentabilidade.